Esse lindo texto conheci quando cursei o ginásio, e hoje estou compartilhando com vocês. Espero que vocês se emocionem, como eu, ao ler essa maravilhosa descrição de Humberto de Campos.
"Aos treze anos da minha idade, e três da sua, separamos-nos, o meu cajueiro e eu. Embarco para o Maranhão, e ele fica. Na hora, porém, de deixar a casa, vou levar-lhe o meu adeus. Abraçando-me ao seu tronco, aperto-o de encontro ao meu peito. A resina transparente e cheirosa corre-lhe do caule ferido. Na ponta dos ramos mais altos abotoam os primeiros cachos de flores miúdas e arroxeadas como pequeninas unhas de crianças com frio.
-Adeus, meu cajueiro! Até à volta!
Ele não diz nada, e eu me vou embora.
Da esquina da rua, olho ainda, por cima da cerca, a sua folha mais alta, pequenino lenço verde agitado em despedida. E estou em São Luís, homem-menino, lutando pela vida, enrijando o corpo no trabalho bruto e fortalecendo a alma no sofrimento, quando recebo uma comprida lata de folha acompanhando uma carta de minha mãe: "Receberás com esta uma pequena lata de doce de caju, em calda. São os primeiros cajus do teu cajueiro. São deliciosos, e ele te manda lembranças..."
Humberto de Campos
Adorei amiga que saudades de ti Sonhe
ResponderExcluir"O mundo está nas mãos daqueles que têm a coragem de sonhar, e correr o risco de viver seus sonhos." Erica
Que lindo, não conhecia!
ResponderExcluirbjsss
Olá!
ResponderExcluirfez um selinho que amor , eu vou querer...
posta o selinho no seu bog,escreve os nomes das amigas que tu quer mandar e avisa nos blog delas que tem selinho, elas tem que aceitar e ir no seu blog copiar...é o unico jeito!
qualquer coisa estou poraqui!
meu email
lenalima.g@hotmail.com
abraço!!!
Que lindo, não conhecia!
ResponderExcluirbjsss